7 de abril de 2016
Piscicultura cresceu 10% em 2015, diz PeixeBR; só de tilápia, foram 300 mil

Mais de 20 jornalistas ligados ao agronegócio de todas as regiões do Brasil participaram de um road show da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) pelo polo produtivo de Santa Fé do Sul (SP), na semana encerrada em 19/03. A conclusão dos jornalistas é a de que a piscicultura é a atividade que mais cresce entre todas as proteínas animais.

No ano passado, segundo dados coletados pela PeixeBR junto aos associados e coligados, a produção total de peixe em cativeiro foi de 638 mil toneladas. “No ano passado estimamos um crescimento de 10% e para 2016 estamos calculando que o segmento vá crescer 12% no País”, informou à Seafood Brasil o presidente da entidade, Eduardo Amorim. Os dados são basicamente estimados pela quantidade de ração vendida cruzada com a produção efetiva dos piscicultores.

Em relação às espécies, a entidade monitora os dados de produção de tilápia e peixes redondos. No primeiro caso, a PeixeBR estima uma produção de 300 mil toneladas em todo o País. Já nos redondos, que incluem pacu, tambaqui, pirapitinga, tambacu, tambatinga e patinga, a produção chegou a 265 mil toneladas.

No entanto, o índice de expansão pode ser ainda maior em regiões de arranjo produtivo consolidado, ou clusters, como é o caso do Noroeste Paulista e Sudeste de Mato Grosso do Sul, onde estão situadas empresas como Geneseas, Ambar Amaral, Zippy e, mais recentemente, a multinacional Regal Springs, além de diversos fornecedores da cadeia, como máquinas, ração e serviços.

“As regiões organizadas crescem mais de 20% ao ano”, diz Amorim. “São regiões em que se começa a ter frigorífico, produção de ração e alevinos e uma certa assistência para o pequeno e médio. O maior acaba produzindo de 30% a 50% e o resto compra de terceiros, estimulando a cadeia”, conclui.

Tabela_PeixeBR_2015x2014_SEAFOODBRASIL